No dia 6 de outubro de 2018, às vésperas do primeiro turno das eleições daquele ano, o Instituto de Pesquisas Ibope mostrou que Brenno Queiroga (Solidariedade), ex-prefeito de Olho D’água do Borges, tinha apenas 4% das intenções de voto para o cargo de Governador do Estado do Rio Grande do Norte. No dia seguinte, após a apuração dos votos, Brenno obteve 106.345 votos, o que correspondia a 6,56%, um pouco acima da margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Mesmo sem conseguir grandes apoios além do deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade), Brenno continuou focado em sua campanha e na busca por soluções para os problemas do estado.
Nos mais de três anos que se passaram desde então, Brenno foi o único candidato que não abandonou seu projeto de governo e continuou se dedicando à busca de soluções concretas para os problemas enfrentados pelo Rio Grande do Norte. Ele se manteve atualizado, aprofundou seus estudos sobre administração pública estadual e mostrou-se crítico em relação à atual governadora Fátima Bezerra (PT) e à ineficiência de seu governo.
Agora, no momento de articulações para as eleições deste ano, Brenno Queiroga se apresentou novamente como candidato, colocando seu nome à disposição do povo potiguar. Após conceder entrevistas em rádios e blogs e interagir constantemente com o público nas redes sociais, ficou evidente para aqueles que acompanham sua atuação que Brenno está ainda mais preparado e traz consigo um plano de governo com propostas e ideias amadurecidas. Diferentemente de outros candidatos que se mantiveram à sombra do governo de Fátima Bezerra nos últimos três anos, Brenno não improvisará seu discurso e propostas.
Percebe-se que, apesar de ser subestimado por muitos gestores públicos que o conhecem há muito tempo e sabem de sua ampla capacidade, Brenno se apresentou mais forte e com maior potencial de crescimento na disputa pelo governo estadual neste ano. De acordo com a pesquisa AgoraSei/Difusora divulgada hoje, a seis meses das eleições, Brenno obteve 6,2% das intenções de voto, empatando numericamente com o poderoso presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), em quem se depositam grandes expectativas, mas que até agora não expressou sua opinião sobre o governo de Fátima Bezerra nem sobre os problemas enfrentados pelo povo potiguar e as soluções que propõe.
O jogo acaba de começar e Brenno ainda tem importantes trunfos na manga que podem impulsioná-lo nas pesquisas, sendo o principal deles o apoio e empenho do prefeito de Mossoró, a segunda maior cidade do estado, Allyson Bezerra (Solidariedade). Esse apoio deve ser anunciado nos próximos dias.
É fato que, no cenário do primeiro turno das eleições, entre Brenno e Fátima existem também o senador Styvenson Valentim (Podemos) e o deputado Ezequiel Ferreira. Em relação a Styvenson, é correto afirmar que ele é um político jovem e notoriamente honesto, mas além de não ter apresentado propostas e ideias para o Rio Grande do Norte, sua relação com a classe política potiguar como um todo é péssima, o que dificulta sua aproximação com dezenas de prefeitos e outras lideranças que não têm interesse em apoiar a reeleição de Fátima Bezerra. Quanto a Ezequiel, ainda considerado aliado de Fátima, ele não possui um discurso definido e, vaidoso como se mostra, certamente não está motivado a sair de sua zona de conforto ao obter apenas 6,2% nas pesquisas, após muita badalação da mídia em torno de seu nome.
Assim sendo, o cenário eleitoral deste ano pode se mostrar mais interessante e promissor para Brenno do que em 2018.
Vamos em frente.