Cidadãos argentinos acordaram abalados nesta sexta-feira 2, após um homem na noite da quinta-feira tentar assassinar Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, em Buenos Aires. De acordo com o ministro da Segurança, Aníbal Fernández, o homem seria Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos.
O homem teria apontado a arma de calibre .38 carregada com cinco balas, mas que falhou na hora do disparo e a vice-presidente não foi ferida. O atentado aconteceu quando Kirchner, que também é a presidente do Senado argentino, acenava para apoiadores na frente de sua casa, no bairro da Recoleta. De acordo com o Portal G1, a motivação do atentado ainda é desconhecida.
Políticos de todos os segmentos da Argentina condenaram o ataque, que ocorreu em meio a tensões políticas agudas e a uma crise econômica impulsionadas por dívidas e inflação descontroladas.
“Foi deplorável, repreensível, mas ao mesmo tempo, eu diria, milagroso, porque ela está bem”, disse o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador.
Em pronunciamento ao vivo na televisão, o presidente do país, Alberto Fernández, decretou feriado nacional na sexta-feira 2. “Não há chance de violência coexistir com democracia”, afirmou o líder argentino.
Agência Brasil