A Polícia Federal iniciou nesta terça-feira, dia 16, a 26ª fase da Operação Lesa Pátria, com o intuito de desmantelar redes de apoio ligadas aos eventos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, que foram considerados antidemocráticos. A ação focou principalmente na identificação de financiadores e promotores desses eventos, que resultaram em danos significativos ao patrimônio público.
Foram expedidos 18 mandados de busca e apreensão em várias regiões do país, sob ordens do Supremo Tribunal Federal. Os estados visados incluem Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. A abrangência das buscas sugere uma ampla rede envolvida, o que pode levantar preocupações sobre uma possível extensão exagerada das investigações.
As medidas incluíram também o bloqueio de bens, ativos e valores dos investigados, refletindo a seriedade das acusações. Os prejuízos ao patrimônio público são estimados em cerca de R$ 40 milhões, sublinhando o impacto financeiro dos incidentes.
Os delitos sob investigação abrangem desde a tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito até golpe de Estado, passando por dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição de patrimônio especialmente protegido. Tais acusações, embora graves, provocam debates sobre se há um elemento de perseguição política nas ações da operação.
A Operação Lesa Pátria continua ativa, caracterizando-se por sua natureza duradoura e esforços contínuos para assegurar a responsabilização dos envolvidos. Com atualizações regulares, as autoridades buscam manter a transparência sobre o andamento das investigações e as medidas judiciais, fortalecendo o compromisso com a defesa das instituições democráticas. No entanto, permanecem questões sobre o equilíbrio entre a segurança nacional e os direitos civis, suscitando debates sobre o potencial de abuso de autoridade.